Usar ervas frescas, sem agrotóxicos e colhidas em casa para cozinhar pode parecer algo viável apenas para quem tem muito espaço e tempo para se dedicar às plantas. ÉPOCA mostra que essa ideia está errada. Para os que têm jardim em casa, poucos centímetros de um canteiro já bastam para o plantio. Quem não conta com espaços verdes pode optar por vasinhos, jardineiras ou mesmo pelas hortas verticais – vasos presos na parede por suportes. A herborista Silvia Jeha, da Sabor de Fazenda, explica no vídeo ao lado que com poucos minutos por dia é possível cultivar temperos frescos e de qualidade.
Confira as orientações e cuidados iniciais:
>> Paladar
Além de divertida, a jardinagem caseira é uma atividade saudável. Estudos da Federação de Fazendas Urbanas e Hortas Comunitárias do Reino Unido afirmam que a prática pode aguçar o apetite, evitar a insônia e beneficiar os sistemas respiratório e cardiovascular. O consumo do que é produzido na jardinagem também traz bons resultados para o corpo. Segundo a nutricionista funcional Regina Dencker, a horta caseira pode ajudar a melhorar a nutrição de toda a família. "Alimentos cultivados em casa, sem agrotóxicos, apresentam maior quantidade de fitoquímicos e concentração de nutrientes".
As ervas cultivadas em casa podem temperar pratos simples, preparados no dia a dia do lar, como massas, carnes, grãos, legumes e saladas. E em vez de comprar um maço inteiro de hortelã, por exemplo, para uma receita que pede apenas duas folhinhas, é só colher a quantidade necessária na sua horta. Sem desperdícios.
Aprenda no vídeo ao lado uma maneira fácil e rápida de temperar manteiga com ervas frescas.
>> Compostagem
Para cultivar uma horta sem produtos químicos, é indicado fortalecer a terra com adubo natural, que pode ser feito a partir dos resíduos orgânicos produzidos em casa, como restos ou partes estragadas de frutas, legumes e outros alimentos, além de papel e folhas secas. O adubo orgânico é obtido por meio do processo dacompostagem. Nos jardins das casas, pode ser feita ao ar livre, em um canteiro na sombra. Em apartamentos, há a opção do minhocário, que consiste em três caixas empilhadas, nas quais são depositados os restos orgânicos, folhas secas, terra, minhocas californianas e outros bichos decompositores, como tatus-bola e centopeias. Como resultado, obtêm-se chorume e adubo de minhoca. Novídeo ao lado, a herborista Sabrina Jeha, da Sabor de Fazenda, ensina como fazer a compostagem caseira.
>> Plantas medicinais, aromáticas e condimentares
Entre os benefícios da horta caseira estão uma alimentação mais saudável, ambientes melhor decorados e uma vida menos estressante. Com a orientação da especialista em Produção de Hortaliças da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Rumy Goto, do especialista em Agroecologia, também da Unesp, Filipe Pereira Giardini Bonfim, e do professor do Departamento de Produção Vegetal da Universidade de São Paulo (USP-Esalq), Keigo Minami, ÉPOCA reúne neste infográfico interativo uma relação de ervas e suas principais características de plantio para você encontrar quais espécies combinam melhor com as condições de espaço e luminosidade da sua horta.
Para quem não sabe, o lugar que estamos construindo nossa casinha é mmmmmmuito frio!!
Sabendo disso, já começamos a pesquisar sobre o chuveiro a gás.
Segue o que encontrei, só não concordo que o chuveiro elétrico seja mais econômico:
Chuveiro a gás traz conforto, mas elétrico oferece economia
Custos para a instalação do chuveiro a gás são altosFoto: Shutterstock
PrimaPaginaEspecial para o Terra
Não existe nada melhor do que recorrer a um bom banho depois de um dia cansativo ou mesmo na hora de despertar. Por isso, é muito importante pensar bem na hora de escolher um chuveiro, pois há inúmeros modelos e marcas no mercado. E a principal diferença está entre os aquecedores elétricos e os a gás, que trazem vantagens distintas.
Hélio Eiji Sueta, chefe do serviço técnico de energia e ambiente do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (IEE/USP), explica que um dos problemas do chuveiro a gás é que eles demandam um investimento alto para instalação. “É preciso adquirir o aquecedor, que geralmente é instalado na varanda. E de lá até o chuveiro é preciso criar uma segunda tubulação, para que fique uma para a água quente e outra para fria. As duas se misturam para que o banho fique na temperatura ideal”, diz.
Os modelos mais em conta de aquecedores a gás custam em torno de R$ 1.000, incluídos os custos de instalação. Os elétricos, por outro lado, saem por cerca de R$ 40. Além disso, os custos energéticos para o funcionamento do aparelho são superiores nos modelos a gás. Fabrizio Romanzini, gerente de vendas da Orbis do Brasil, aponta que os modelos mais econômicos gastam 0,75kg de GLP (gás liquefeito de petróleo) ou 1m3 de gás natural por hora de funcionamento.
Levando em conta o preço de R$ 46 para o botijão de 13 kg de GLP na capital paulista, o uso por uma hora do chuveiro custaria R$ 2,65. Já no caso do GN, os valores são ainda mais altos, pois o uso de 4m3, necessários para um banho de oito minutos durante 30 dias, sai por R$ 16,72, ou R$ 4,18 por hora de uso.
De acordo com o Inmetro (Instituto Nacional de Metodologia, Qualidade e Tecnologia), o uso de um chuveiro elétrico com potência de 5500W por oito minutos durante 30 dias consome 24kW/h. Em São Paulo, a Companhia Paulista de Energia Elétrica (CPEE) cobra R$0,40 por kW/h, o que faz com que 60 minutos de banho saiam por R$2,40, mais barato do que as duas opções a gás.
Outra desvantagem dos chuveiros a gás é que a água fria fica acumulada nos canos e demora um pouco até que a temperatura se eleve. Por outro lado, esses modelos são capazes de trabalhar com maiores vazões de água, o que gera um conforto muito maior do que os elétricos proporcionam. “A pessoa deve optar, portanto, entre um banho mais agradável, proporcionado pelo chuveiro a gás, ou mais econômico, que geralmente vem com o elétrico”, diz Sueta.